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Cães e gatos domésticos em Unidades de Conservação: Percepção da comunidade adjacente ao Parque Estadual Carlos Botelho - SP. Uma abordagem de Saúde Única.
Cães e gatos com livre acesso a Unidades de Conservação (UC) podem causar problemas considerados de grande importância pelo poder público. É o que ocorre na cidade de São Miguel Arcanjo, localizada próxima ao Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), onde há uma necessidade de políticas públicas relacionadas a essa questão. O fato de animais domésticos entrarem em áreas protegidas causa impacto tanto na saúde humana quanto na conservação da biodiversidade local, pois ao interagirem com animais silvestres de estado sanitário desconhecido, a transmissão de zoonoses é facilitada e ao praticarem predação e marcação de território, afetam negativamente a dinâmica populacional das espécies silvestres. Além disso, cães e gatos soltos e não supervisionados são constantemente expostos a diversos fatores que afetam seu bem-estar. Sendo assim, se faz necessário o manejo populacional dos cães e gatos que vivem em locais próximos a UCs, para que seja possível minimizar essa interação e consequentemente melhorar a vida dos animais silvestres, o bem estar dos animais domésticos e a saúde pública dos habitantes da região. Ações de manejo populacional baseadas no contexto, crenças e conhecimentos dos moradores locais tendem a ser mais eficientes e economizam recursos. Dessa forma, ao basear-se na percepção da população para a elaboração e aplicação de uma proposta relacionada a educação em saúde, prevenção de zoonoses, preservação da biodiversidade e controle populacional de cães e gatos, objetiva-se com esse projeto suprir a demanda e resolver o problema da falta de políticas públicas voltadas a esses temas na região. O projeto está alinhado com o conceito internacional de Saúde Única por integrar em seu conteúdo as saúdes humana, animal e ambiental.
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